O triste fim de meu "bei gott"



Bigode é o conjunto de pelos faciais, localizados entre o nariz e o lábio superior e é comum ser preservado por alguns homens junto ou não de uma barba. Também ocorre em mulheres que, em sua maioria, optam por eliminá-los.
Historicamente, pode se dizer que o bigode é um traço facial que tende a identificar diferentes culturas. Na sociedade ocidental o bigode caiu em desuso nas últimas décadas, sendo substituído por uma crescente exigência de limpeza visual (que saco...).
Não é despropositado dizer que a sociedade global associa o bigode a alguns fenômenos sociais que não dependem da geografia. Teve grande importância na sociedade de séculos passadosA utilização demonstrava ostentação socioeconômica e tinha uso quase que obrigatório entre os homens de grande importância.

Etimologia
Os enormes bigodes que os germanos costumavam usar na Idade Média, chamaram a atenção dos habitantes da Península Ibérica, como também, os juramentos e as imprecações que aqueles bárbaros proferiam. Com inusitada frequência, os germanos exclamavam "bei gott", "por Deus!" Mais que um juramento, era uma mera interjeição. Sem entender o que aquelas palavras significavam, os ibéricos começaram a chamar 'bigod' os homens bigodudos até que, com o tempo, a palavra já aportuguesada como bigode passou a designar o apêndice peludo.
* Fonte Wikipédia
Deixei meus pelos faciais crescerem por algum tempo a fim de cultivar, por algum tempo, um belo bigode. A reação das pessoas, sobretudo das mais próximas, ao me verem de bigode foi devastadora para minha autoconfiança. Eu jurava que tinha ficado bom!
Mas, a cada encontro (e risadas)  fui me convencendo de que eu estava "outrated". Contudo, de posse de minha personalidade só abalada em "casos extremos", segui firme com meu charmoso bigode. Uma, duas, três semanas. Foi quando recebi um ultimatum:
     - Você sabe que temos um casamento para ir e, com esse bigode, não dá. Disse minha namorada. Putz... Havia prometido ir ao casório da amiga dela e não tive como argumentar. Faca na calda de passarinho. Fui ao casório sem bigode e chateado...
O mais curioso durante minha permanência com o 'bigode viril' foi observar a incredulidade das pessoas em relação a minha aparência nada convencional. É, porque imagem é tudo, não  é  mesmo? Não. Eu não acho. Creio ser um desperdício passar a vida enraizado a conceitos, padrões e estilos.
Imagine ter a mesma aparência sempre! Isso, sim, é caretice da braba.  
Por que não reciclar-se de vez em quando? Novos lugares, novas amizades, novo trabalho, novos livros e, claro, novo visual! 
Inconformado com o cerceamento momentâneo de minha liberdade, disse a minha namorada:
     - Deixarei meu bigode crescer novamente, nem que para tanto eu não vá mais a casamentos! "Digo e fico".

Abraço.
 
Manza (agora sem bigode por força do sistema...)

Seguem abaixo fotos de algumas personalidades que, assim como eu, usaram e sentiram o poder do bigode! 



Tom seleck, o inesquecível Magnum.










 Albert Einstein




Salvador Dali





     
                                                             
O glorioso Sassá Mutema













Steve Prefontaine, fenômeno do atletismo mundial nos anos 70.
Mark Spitz, recordista em medalhas olímpicas na natação.



Theodore Roosevelt
 


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