Meio cheio ou meio vazio?
A metade de uma empreitada é sempre uma passagem marcante. Seja por termos sede da outra metade, ou por temë-la. Me recordo que, durante várias provas difíceis, negociei comigo mesmo de ir até a metade para entäo pensar em parar! É, porque quando se está na metade, vem aquele peso de jogar 50% do trabalho fora e, por conta disso, sempre tentei me motivar com os 50% restantes. Enxergo como a descida de um morro que já subi, apesar de que em algumas provas continuei "subindo" o morro, e muito!
Digo isso porque, após tocarmos o Pacífico ontem, rumamos novamente para o Leste, cruzamos mais uma vez os Andes e nos encontramos no calor infernal dos Pampas argentinos, cumprimdo praticamente metade da viagem.
Devo admitir que nesta viagem, especificamente, näo existe a opçäo desistir, pois temos que voltar para casa (a qual se encontra no final da outra metade!) com nossas motos. Até agora percorremos praticamente 6000 quilömetros em onze dias, enfrentamos um calor de 40°C no Chaco Argentino e passamos muito frio (2°C à 4800 metros de altitude) no Passo de Jama, local em que cruzamos a Cordilheira dos Andes na ida. Digo isso porque, após tocarmos o Pacífico ontem, rumamos novamente para o Leste, cruzamos mais uma vez os Andes e nos encontramos no calor infernal dos Pampas argentinos, cumprimdo praticamente metade da viagem.
Há aqueles que interpretam meio copo de um delicioso capuccino como meio cheio e outros que o lamentam como meio vazio...
Que venha a outra metade...
Manza.