Viagem ao mundo perdido
Como dispunha de apenas cinco dias para conhecê-lo, tivemos que apertar o cronograma e tentar percorrer o máximo de distância que pudéssemos para assim dar tempo. Saí de Brasília no sábado, 04/09, e chegando a Boa Vista às 02:00hs do dia 05/09, encontrei com o Assis e seguimos de carro para Santa Helena, já na Venezuela. Lá, contratamos uma pessoa para nos levar, com um carro 4x4, até a vila de Paraytepuy, local onde iniciamos um trekking de 22 quilômetros até a base da montanha e dormimos a primeira noite.
No terceiro dia deixamos o acampamento Guaty para voltarmos à porção sudoeste do Monte Roraima passando pelo “Punto Triplo”, local em que se situa o marco divisor dos três países em que este Tepuy se encontra.
Após diversos trepa-pedras, chegamos a uma das janelas do platô, onde, com uma boa dose de sorte, a neblina se dissipou e pudemos ter o prazer de admirar as gigantescas paredes do Roraima e o vale com a grande savana abaixo. Ali vimos o tamanho de nossa insignificância!
No último dia, após termos rodado praticamente todo o Monte Roraima pelo topo, tivemos uma logística complicada e cansativa. A duana venezuelana fechava às 18:00hs, ou seja, tínhamos que sair do topo do Monte Roraima, fazer todo o trekking de 22 quilômetros até a vila de Paraytepuy, pegar uma condução até Santa Helena, distante 85 quilômetros da vila, e tomar mais um taxi até a fronteira para carimbar os passaportes. Apesar do cansaço acumulado e dos pés já castigados, apertamos o ritmo e chegamos dentro do programado.
Agradecimentos: