Xterra Amazônia
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Foi de última hora que decidi ir. Na quarta-feira anterior à prova, eu fui nadar pela primeira vez depois da fratura, três semanas antes.
Não me senti muito confortável na água, mas julguei que daria para fazer a prova, uma vez que era uma das provas mais esperadas e inusitadas da temporada. Mesmo sem almejar nenhum resultado expressivo, senti que teria que fazer esta prova.
No dia da prova, saímos às 04:00hs de Manaus para em outro local, já às 05:00hs, embarcarmos em uma balsa, na qual foram todos os atletas juntos em um clima de mistério absoluto. Um dos momentos mais bacanas do dia foi o nascer do sol, no horizonte do rio, visto da balsa. Pelo menos naquele instante eu me esqueci de que estava indo fazer uma prova na Amazônia!
Ao chegar no local, o que mais me impressionou foi o lugar da natação. Com sua água negra contrastada apenas pelas bóias coloridas, rodeada de mata por todos os lados e, com certeza, lotada de piranhas e candirus, o igarapé era realmente inusitado.
No dia da prova, saímos às 04:00hs de Manaus para em outro local, já às 05:00hs, embarcarmos em uma balsa, na qual foram todos os atletas juntos em um clima de mistério absoluto. Um dos momentos mais bacanas do dia foi o nascer do sol, no horizonte do rio, visto da balsa. Pelo menos naquele instante eu me esqueci de que estava indo fazer uma prova na Amazônia!
Ao chegar no local, o que mais me impressionou foi o lugar da natação. Com sua água negra contrastada apenas pelas bóias coloridas, rodeada de mata por todos os lados e, com certeza, lotada de piranhas e candirus, o igarapé era realmente inusitado.
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Ao sair para pedalar, creio que tive a mesma sensação que todos os atletas naquele momento: "o que será que vem agora!!"
Porém, fora a beleza e o ambiente inigualável da floresta, o percurso exigiu bastante devido aos singles tracks - que exigiram muita técnica - e também pelo forte calor e umidade.
Neste trecho tentei acelerar o máximo que pude, pois sabia que havia bons atletas na prova. Foi no quilômetro quatro do mountain bike que peguei o primeiro colocado. Saí para correr sem saber qual era a minha diferença para o segundo colocado, por isso tentei manter o bom ritmo do dia para garantir esta vitória em um dia mais que especial: meu aniversário e também dia mundial do Meio Ambiente.
Ao me aproximar da chegada, pensei comigo: que dia! que lugar! que oportunidade!
Experiência única.
Minutos depois de terminar a prova é que fui me lembrar da mão operada!
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Minutos depois de terminar a prova é que fui me lembrar da mão operada!
Parece que ficou boa!
Agora, foco meus treinos para o Brasília Multisport, dia 26 de junho, evento de que gosto muito.
Agora, foco meus treinos para o Brasília Multisport, dia 26 de junho, evento de que gosto muito.
"Boa é a vida. Mas melhor é o vinho"
Fernando Pessoa.
Forte abraço,
Manzan
Manzan
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1. Alexandre Manzan (BRA), 2h38min36
2. Frederico Zacharias (BRA), 2h50min21
3. Ezequiel Morales (ARG), 2h51min22
4. Rodrigo Altafini (BRA), 2h55min44
5. Branden Rakita (EUA), 3h02min18
Agradeço os parceiros:
Scott
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