sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Travessia Itaguaré - Marins (solo) abril/2007

Integrantes: Alexandre Manzan
Duração : 2 dias
Distância: aproximadamente 25 km.

1° dia
02/04/07 - Após ter corrido o Xterra de Angra dos Reis, aproveitei a viagem para fazer a famosa e bela travessia Itaguaré – Marins, cujo nome foi dado devido aos dois cumes mais altos da travessia e que marcam, respectivamente, o início e o fim da empreitada. Depois de várias curvas, cheguei às 15h:50min no ponto de onde eu havia planejado iniciar a travessia, que por sinal, por falta de parceiros, resolvi fazê-la sozinho. Após arrumar a tralha de última hora, saí às 16h:44min de 1626 metros de altitude com pretensão de dormir no pico dos Marins a 2421m para, no dia seguinte, fazer toda a travessia até a fazenda três Barras (ponto de encontro com o “seu Dagô”, meu pai!). Com 1h24’de caminhada forte, estava na base dos Marins. Curti os últimos raios de sol daquele dia juntamente com três outros “perdidos” que me disseram que o pico não estava tão longe. Decidi, então, ir dormir lá em cima e quase me arrependi, quando me perdi na escuridão e o meu inseparável GPS não me ajudou muito. Após bater cabeça por um tempo, finalmente cheguei no cume dos Marins e, para minha recompensa, não havia uma única nuvem no céu, fazendo da minha última refeição do dia um verdadeiro jantar a luz de “estrelas”! 2°dia
03/04/07 - Saída dos Marins às 08h:07min, tempo bem quente. Até então, achei que não teria problemas para achar as trilhas, porém, em alguns trechos, bati um pouco de cabeça para achá-las. Creio que em razão de ter ido ainda em época de chuva a vegetação estava bem fechada, o que dificultou um pouco mais minha progressão. Às 13h:08min, portanto com 5h, cheguei à base do Itaguaré. Deixei minha mochila ali e escalaminhei até o cume do Itagauré para fazer algumas fotos. Iniciei minha descida às 13h:35min e, depois de dropar quase 1500m verticais, às 15h:31min, finalmente cheguei à estrada da fazenda três Barras, que segue para a cidade de Passa Quatro. Havia combinado de encontrar o “resgate” naquele ponto, mas, como ele poderia não ter achado a entrada da estrada, resolvi ir caminhando em direção à cidade, a qual distava cerca de uns quinze quilômetros dali. Qual não foi minha surpresa e alívio quando avistei meu resgate logo na primeira curva com uma incrível e gelada coca-cola na mão!